terça-feira, 31 de agosto de 2010

JB na internet: Fim das dívidas ou Era digital

Circulou hoje, 31 de agosto, pela última vez a versão impressa do Jornal do Brasil. A partir de amanhã os leitores do tradicional JB terão somente a versão on line à disposição. Com dívidas que somam 800 milhões de reais e discurso de sustentabilidade, o empresário Nelson Tanure anunciou há um mês que abandonaria o papel, concentrando-se na edição da internet. Uma reflexão: A nova fase do JB faz parte do novo cenário de convergência e novas mídias digitais ou é apenas uma alternativa para se livrar das dívidas?

A cada dia aumenta o número de pessoas que utilizam a internet como principal fonte de informação, as redes sociais como o Twitter e Facebook ganham cada vez mais fôlego e pautam a impressa tradicional. O viés da sustentabilidade também é interessante, segundo a nota de despedida publicada no site do JB, “uma única edição de domingo consome cerca de 200 árvores que demoram anos para crescer e ocupam 40 mil metros quadrados de florestas. Isso equivale a quatro campos e meio de futebol”. No contexto atual, as práticas sustentáveis são cada vez mais necessárias e valorizadas. Ainda na nota, o JB afirma que “seguirá existindo ágil, moderno, influente e mais ecológico”.

Esperamos que sim, pois o dead line acabou!

Confira alguns posts relacionados:

Observatório da imprensa

Carta Capital

[...]

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Comunicação Comunitária

A comunicação comunitária deve estar apoiada em três ações: escuta, integração e alinhamento estratégico. É impossível uma comunicação comunitária efetiva em que não haja integração com as pessoas - o que é possível pelo processo de escuta - e mudança de comportamento a fim de construir uma convivência harmoniosa.

Claro que os conceitos norteadores da empresa devem ser considerados, mas se entre eles não estão a transparência e um toque de sustentabilidade, a comunicação comunitária é em vão, ou ineficiente, ou inexistente.

Foi-se o tempo em que comunidade era inocente e aos poucos vai-se tempo em que as empresas se sentiam no centro dos processos.
[...]

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mapeamento de stakeholder

Na primeira vez que escutei a expressão "mapeamento de stakeholder" fiquei tensa, muito tensa, porque eu não sabia o que queria dizer e sabia que seria eu quem faria isso. Mas com pouco tempo de reunião entendi que eram os públicos de relacionamento e que minha tarefa era identificá-los e dizer qual a demanda de informação que cada grupo tinha e qual era o melhor meio para a comunicação. Isso faz alguns bons anos.

Agora cá estamos de novo redescobrindo o trabalho. O diferencial é que o mapeamento deve ser com dados secundários após uma breve visita ao local. É preciso recuperar a alma de repórter para espiar e assuntar sem ser percebido e assim conseguir entender sobre a vida das pessoas. Além disso, é preciso colocar toda a sensibilidade em todos os poros para compreender o ambiente.

O tal mapeamento de stakeholder é pura antropologia articulada com a comunicação.
[...]