Circulou hoje, 31 de agosto, pela última vez a versão impressa do Jornal do Brasil. A partir de amanhã os leitores do tradicional JB terão somente a versão on line à disposição. Com dívidas que somam 800 milhões de reais e discurso de sustentabilidade, o empresário Nelson Tanure anunciou há um mês que abandonaria o papel, concentrando-se na edição da internet. Uma reflexão: A nova fase do JB faz parte do novo cenário de convergência e novas mídias digitais ou é apenas uma alternativa para se livrar das dívidas?
A cada dia aumenta o número de pessoas que utilizam a internet como principal fonte de informação, as redes sociais como o Twitter e Facebook ganham cada vez mais fôlego e pautam a impressa tradicional. O viés da sustentabilidade também é interessante, segundo a nota de despedida publicada no site do JB, “uma única edição de domingo consome cerca de 200 árvores que demoram anos para crescer e ocupam 40 mil metros quadrados de florestas. Isso equivale a quatro campos e meio de futebol”. No contexto atual, as práticas sustentáveis são cada vez mais necessárias e valorizadas. Ainda na nota, o JB afirma que “seguirá existindo ágil, moderno, influente e mais ecológico”.
Esperamos que sim, pois o dead line acabou!
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1 comentários:
Eu estava na sucursal do JB em BH quando foi anunciado o fim da unidade mineira.
Agora o fim da versão impressa.
Era digital requer investimento e não ameaça em nada o jornalismo de qualidade.
No caso do JB, infelizmente, parece economia porca.
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