terça-feira, 18 de outubro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Portal Planeta Lixo
Sobre o projeto
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Diálogo é antes, depois é gerenciamento de crise
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Polêmicas sobre a lei que proíbe o uso das sacolas plásticas
Entra em vigor hoje, dia 18, a Lei municipal 9529 que proíbe o uso de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais e órgãos públicos situados em Belo Horizonte.
Enquanto alguns comemoram, afirmando que a lei é um ganho para o meio ambiente, outros questionam a legislação. É o caso dos comerciantes, que argumentam que houve pouco tempo para se adequar às exigências e que possuem um estoque grande de sacolas comuns, apesar de a Lei ter sido criada em fevereiro de 2008 e estabelecer o prazo de três anos para que o comércio se regulamentasse.
Polêmicas a parte, é preciso que o consumidor tenha um olhar crítico sobre o tema. É verdade que as sacolas comuns, as que estamos acostumados a utilizar, poluem o meio ambiente de diversas maneiras, seja quando acondicionamos o nosso lixo e encaminhamos para os aterros ou quando são descartadas nas ruas, entupindo bueiros e contribuindo para enchentes. Listamos abaixo algumas informações que consideramos importantes para compreender a nova lei.
· É costume brasileiro dispor o lixo doméstico em sacolas plásticas. Com a diminuição do uso de sacolas, uma das alternativas será comprar sacos de lixo de plástico comum (não biodegradável) para destinar o lixo.
· A lei incentiva os consumidores a adotarem práticas mais sustentáveis, mas é preciso haver campanhas de conscientização envolvendo os diversos públicos, para que todos compreendam o seu papel na cadeia de consumo.
· Com entrada em vigor da nova lei, o comércio começou a oferecer a sacola biodegradável ao consumidor por um preço médio de R$ 0,19. É preciso analisar se esse custo deve ser arcado pelo consumidor. Existem supermercados na capital que adotam a sacolas biodegradáveis há vários anos e não cobram o preço da sacola do consumidor.
· Nos últimos dias houve um grande aumento nas vendas de ecobags ou sacolas retornáveis. Antes de comprar a sua, observe a origem da sacola, pois grande parte das que estão sendo oferecidas no mercado são confeccionadas no Vietnã e na China, que do ponto de vista da sustentabilidade, não são nada sustentáveis (veja o vídeo).
Saiba mais
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Aniversário
Morte de José Alencar na mídia: A construção de um herói
quarta-feira, 30 de março de 2011
ISO 26000 - Norma internacional de responsabilidade social
Lançada em dezembro de 2010, a ISO 26000, estabelece diretrizes sobre responsabilidade social. A norma é inédita e fruto de um longo processo de discussão, iniciado em 2006, coordenado pelo Brasil e Suécia, e que envolveu 450 técnicos de 99 países.
No contexto social em que vivemos é cada vez mais cobrada práticas sustentáveis nas empresas. O desempenho da organização em relação à sociedade e ao meio ambiente se tornou parte fundamental na avaliação do seu desempenho geral e no sucesso do seu negócio.
A ISO 26000 não é uma norma de certificação, mas fornece orientações de práticas sustentáveis nas esferas social, ambiental, política, entre outras, estimulando as organizações a se tornarem mais socialmente responsáveis ao utilizar a norma, que pode ser aplicada a todos os tipos de organizações.
Entre os princípios da ISO 26000, podem-se destacar:
Transparência
Comportamento ético
Respeito pelos interesses das partes interessadas
Respeito pelo estado de direito
Respeito pelas normas internacionais de comportamento
Respeito pelos direitos humanos
Outra novidade advinda da ISO 26000 é a mudança na definição de “stakeholders” ou partes interessadas. Na literatura clássica é considerado stakeholders pessoas, grupos de pessoas e outras entidades, com interesses legítimos nas ações e operações das organizações. Já a ISO 26000 afirma que pode ser considerado stakeholder ou parte interessada, qualquer pessoa ou grupo que tem um interesse em quaisquer decisões ou atividades de uma organização.
Num mundo onde um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável, onde os recursos naturais são finitos e que em 2050 sua população pode chegar a seis bilhões de pessoas, estava mais que na hora de se pensar numa nova forma de relação entre as organizações e a sociedade.
terça-feira, 15 de março de 2011
CQC / Proteste Já em BH revela fragilidades da cidade
- As rachaduras ameaçam as casas desde 2006 e não há nem laudo técnico para saber as causas.
- O secretário da obras da Regional Oeste afirmou que o problema é entre particulares e a prefeitura não tem o que fazer. Como assim? Cabe à prefeitura regulamentar, licenciar e fiscalizar as obras na cidade. Ocupação do solo não é brincadeira, não é feita à revelia e cabe sim à prefeitura acompanhar esses processos.
- Os representantes da empresa bateram na equipe do CQC. Será que em BH estamos tão acostumados assim com a imprensa amena que alguns se sentem no direito de agredir jornalistas por fazerem perguntas?
segunda-feira, 14 de março de 2011
Nova música de Jack Johnson aborda o conceito dos 3 R's
quinta-feira, 10 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Presidenta Dilma no programa da Ana Maria Braga
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Consumo consciente
Série produzida pelo Instituto Akatu em parceria com o canal Futura mostra, de forma simples e divertida, as conseqüências do consumo desenfreado.
Educativo para as crianças e para os adultos também!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Lixo extraordinário (2)
“Jô, posso fazer uma correção? A gente não é catador de lixo, é catador de material reciclável. Lixo é aquilo que não tem aproveitamento, material reciclável sim.”
Assim começa a entrevista do Presidente da Associação de Catadores de Materiais recicláveis de Jardim Gramacho (ACAMJG), Sebastião Carlos dos Santos, o Tião, ao apresentador Jô Soares. Essa cena faz parte do documentário Lixo Extraordinário, que concorre ao Oscar na categoria de melhor documentário e traduz a importância social da figura do catador.
O documentário mostra o trabalho desenvolvido pelo artista plástico brasileiro Vik Muniz com os catadores de Jardim Gramacho, considerado o maior “aterro sanitário” da América Latina. A partir dos materiais coletados pelos catadores e tendo alguns deles como personagens, Muniz fez fotografias belíssimas, que renderam exposições com recordes de público. Um dos quadros, que reproduzia A Morte de Marat (1793), do francês Jacques-Louis David, foi vendido num leilão por aproximadamente R$100 mil. Todo o dinheiro arrecadado com a venda foi direcionado para associação.
No meio da montanha de lixo despejada pelos caminhões, personagens e histórias se misturam com os materiais que são o sustento de suas vidas. Diferente de outras produções que possuem o lixo como temática, o documentário evidencia a importância social do catador. É a partir do trabalho dessas pessoas que toneladas de materiais recicláveis são reintroduzidos no ciclo produtivo, economizando preciosos recursos naturais, além de contribuírem diretamente para aumento da vida útil dos aterros sanitários, que no caso do Jardim Gramacho, está com os dias contados. Personagens com histórias comoventes, mas também com pitadas de humor, fazem parte do roteiro, que possui um viés humanista de contar histórias.
A obra, que apesar de ser filmada no Brasil, de ter como protagonista um artista brasileiro e ter coprodução com o Brasil, concorre ao Oscar como filme britânico, mas isso é assunto para uma próxima conversa. Lixo Extraordinário cumpriu seu papel social, convidando seus espectadores a olharem para o lixo de uma maneira diferente, gerando reflexões sobre reciclagem, consumo consciente e inclusão social.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Lixo Extraordinário
Polêmicas à parte, o filme Lixo Extraordinário tem muito a dizer sobre o Brasil e para o Brasil. Diferente do que acontece nos países europeus, que podem se preocupar intensamente com as questões do meio ambiente, aqui temos nos preocupar ainda com as questões sociais. Cuidar do meio ambiente é sim fundamental, mas a dívida social exige mais.